Sair da inércia é um desafio

A vontade de melhorar, em qualquer esfera, nutre várias reflexões internas. Às vezes pensamos sobre o que fizemos e, por mais que concluímos que foi errado, nada fazemos para corrigir.

Mas o que nos faz executar as coisas de maneira distinta da qual gostaríamos? Muitas vezes a definição é o orgulho. Mas se não mudamos o curso das coisas por orgulho, em momento algum havia vontade de mudar como se pensava.

Há uma simples ação para colocarmos nossas atitudes dentro daquilo que imaginamos o correto, a partir do momento em que a vontade de mudar impera em nossa consciência: refazer da maneira correta, agir da maneira que esperamos ou pensamos ser a mais apropriada, deixando o orgulho de lado.

Querer mudar é algo que devemos buscar dentro de cada um de nós. Não há como alguém de fora efetuar essa mudança, senão nós mesmos. Assim, atuando da maneira diferente, podemos exercitar aquilo que pensamos ser correto e, por consequência, tornar essa postura um hábito, tornando-a natural. Ao final, ver-se-á que houve uma mudança e ela ficou no nosso consciente e inconsciente.

Muitas pessoas deixam de fazer a coisa certa por orgulho, mas se esquecem que não temos muito tempo para corrigi-las. Hoje estamos aqui, amanhã, o que será de nós? Façamos algo diferente de modo a sermos percebidos e aliviar nossa consciência que pesa pelas ações não acertadas, enquanto houver tempo para fazê-lo. Querer ser melhor com as pessoas, ser um bom ouvinte, falar menos, ser menos tempestivo, são algumas das mudanças que podemos fazer, mas que depende da vontade interior.

Se fomos insensíveis, provoque algo que demostre a sensibilidade com quem não a viu, logo, será possível perceber que dá para fazer diferente e o tempo foi justo em dar essa segunda chance. No entanto, uma coisa impera nisso tudo, a vontade de fazer diferente, ou em outra palavra: melhor.

Analogamente, nas profissões, devemos seguir na mesma linha. Por que não tentar fazer ou agir diferente da maneira que vemos incorreta? Ressaltando aqui a palavra “vemos”, pois quando estamos cegos em não perceber, essa fórmula não funciona, embora alguém de fora, talvez, note. Uma vez percebido por nós mesmos, daí sim é possível, desde que se “queira”, frisando mais uma vez, mudar ou buscar a melhor forma de fazê-lo.

Quantas oportunidades nós temos de sermos diferentes e, ao perceber, às vezes em tempo, seguimos indiferentes a tentar mudar? O importante é que o exercício da percepção está acontecendo, o que já demonstra um passo notável em direção às novas posturas.

Contudo, quando se pensa em carreira profissional, entendemos ser mais difícil agir ou sequer nos damos conta da estagnação que nos encontramos. E esperamos, passivos, que alguém nos solicite, nos dê, ou nos imponha algo a fazer, estudar ou trabalhar. Essa espera, por outro lado, pode tardar uma vida e aquela segunda chance de melhorar ou de mudar passou e nem notamos. Nunca é tarde, mas tampouco devemos nos acomodar e deixar que o tempo se encurte demais, quando o movimento, enfim, surgir. É importante ressaltar, por fim, que sempre é tempo e hoje já é possível. Basta começar com o querer.

O que você quer para sua carreira hoje? E que tal começar logo? Valeria criar uma pequena lista das etapas a realizar? Se afirmativo, inicie a ação colocando tudo no papel. Materialize o pensamento e veja o que mais ele desperta em você. Seguramente esse pequeno gesto vai dar asas a um grande e importante movimento em sua vida. Só não deixe para amanhã, pois será um dia a menos vivendo a boa e nova realidade.

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